O Colégio Estadual de Conceição do Jacuípe (CECJ), anteriormente conhecido como CEMEC (Centro Municipal de Educação de Conceição do Jacuípe), é um marco inesquecível na história educacional da cidade. Seu legado é profundo e ainda ecoa na memória da comunidade, especialmente por meio de figuras que foram fundamentais para sua consolidação, como a Professora Marlene Oliveira Lima, que foi Diretora do CECJ e é memória viva do CECJ.

Em visita especial realizada por Quirino à Professora Marlene, ao lado de sua filha, Cristina Oliveira, importantes relatos históricos foram registrados. Marlene Oliveira foi a segunda diretora do colégio, sucedendo o professor Nestor, que, por sinal, também foi seu docente. Foi sob sua gestão que o CECJ consolidou-se como o primeiro colégio da cidade a ofertar o ginásio, ampliando o acesso ao conhecimento para gerações de jovens.

Com a sensibilidade de quem viveu uma era diferente da educação, Marlene, Cristina e Quirino conversaram sobre os tempos em que era necessário fazer uma prova de admissão, quase um vestibular, para ingressar no ginásio. Relembraram ainda como o respeito e a autoridade dos professores tinham outro peso na relação com alunos e pais.
A Professora Marlene também reviveu os tempos dos desfiles cívicos, onde a presença dos estudantes era exigida pelo então prefeito Totinho, e lembrou que também deu aulas em Terra Nova, nas disciplinas de Ciências e Desenho. Para isso, contava com transporte garantido pela prefeitura de lá, que disponibilizava veículo e motorista para ela e outra professora de Conceição do Jacuípe (Berimbau).

Hoje, em 2025, com o prédio do antigo CECJ tendo retornado à prefeitura e a inauguração do moderno Colégio Estadual de Tempo Integral (CETP) Conceição do Jacuípe em novo endereço, é justo e necessário resgatar essas memórias.

E neste mês de outubro de 2025, no dia 25, a Professora Marlene Oliveira completará 90 anos de vida, com uma trajetória que tocou e transformou inúmeras vidas — um verdadeiro patrimônio humano da educação de Conceição do Jacuípe.
CECJ pode ter mudado, mas sua história permanece viva na memória de Conceição do Jacuípe (Berimbau), e em pessoas como Marlene Oliveira Lima.
