Nesta terça-feira, 18 de março de 2025, foi retomado o Júri Popular em Conceição do Jacuípe referente ao caso da pastora assassinada juntamente com seu filho no ano de 2022.
O crime ocorreu em 15 de abril de 2022, tendo como vítimas a Pastora Eliane e seu filho menor, Rony Von. O julgamento já havia sido marcado para 2024, porém, devido a contratempos, não chegou a ser instalado, sendo retomado agora.
A Juíza de Conceição do Jacuípe, Drª Camila, conduziu os trabalhos, que contaram com a presença dos três réus, Felipe, Lucas e Whesley, cada um representado por três advogados, além do promotor de acusação e da defensoria.
O júri foi composto por sete cidadãos locais e teve início com a oitiva das testemunhas.
Pela manhã, foram detalhados aspectos particulares do crime, como o sumiço e furto de materiais, o incêndio de uma moto, o relacionamento da vítima com os réus e outras particularidades que trouxeram um clima tenso ao julgamento.
No final o júri decidiu pela culpa dos três réus, sendo cada um condenado a 35 anos de prisão.
No julgamento pelo júri popular, os três réus entraram em discordância e discutiram entre si, levando à confissão do crime e ao relato detalhado dos fatos.
Felipe, que mantinha um relacionamento com a vítima, e Lucas mataram a pastora e seu filho por asfixia, enquanto Whesley Matias ajudou a amarrar as vítimas e ficou vigiando o menino de 14 anos, que foi assassinado em seguida. Os réus também sugeriram que havia um relacionamento homossexual entre eles e que a decisão do crime foi tomada em conjunto.
Eles entraram na casa pela porta traseira, que costumava ficar aberta. Após o crime, Lucas e Felipe fugiram com a moto da pastora e a venderam em Lauro de Freitas.
Diante das confissões e das provas apresentadas, os jurados consideraram os três culpados, resultando em uma sentença de 35 anos de prisão para cada um.
