Na manhã desta quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025, foi realizada a reunião da Convenção Coletiva dos trabalhadores de Conceição do Jacuípe.

O encontro ocorreu na sede da ACECJ e teve como pauta a contraproposta do SindLoja, representando o setor patronal, em negociação com o Sindicato dos Trabalhadores.

Durante a reunião, foi definido que o novo Piso Salarial do Comércio será de R$ 1.600,00, enquanto para os três primeiros meses de contratação o valor será de R$ 1.525,00.
Além disso, todos os pontos da proposta do Sindicato dos Empregados do Comércio foram aprovados, exceto a Cláusula 34. Essa cláusula prevê uma despesa extra por funcionário para os empregadores, o que gerou impasse na negociação.

Como a Cláusula 34 não está vinculada a uma exigência de Lei Federal, há possibilidade de que ela seja postergada ou até mesmo anulada. No entanto, a decisão final sobre o tema será tomada em uma nova reunião já agendada para o dia 11 de março, ocasião em que a Convenção Coletiva deverá ser concluída.
Empresários de Conceição do Jacuípe discutem desafios econômicos e alertam para impactos no emprego
Na reunião, os empresários comentaram sobre as dificuldades que as empresas vêm enfrentando.
O Sr. Ezequiel, da ACECJ, destacou o declínio no faturamento desde 2021, ressaltando que, apesar das despesas e custos contínuos, a redução das receitas tem levado as empresas a focarem apenas em cortes de gastos.
Além disso, foi levantada a preocupação de que, em tempos difíceis, aumentar a pressão sobre o empresariado pode resultar em mais desemprego, agravando ainda mais a situação econômica.
Os empresário debatem o Impacto do Risco, da contratação e dos custos nas Empresas
Um representante do Sindicato dos Empregados falou sobre risco empresarial, afirmando que o empregador deveria prever essa questão e manter um cadastro de reserva. No entanto, os empresários consideraram a proposta um pouco prática, pois há dificuldades na contratação rápida de funcionários, tornando o cadastro de reserva impraticável em Conceição do Jacuípe.
Além disso, alguns funcionários se valem de beneficio e brechas em regras para que os seus bens não considerem a empresa. Outro ponto levantado pelos empresários é a falta de recursos eficientes em favor do empregador. Somado a isso, os custos, concorrências e impostos que às empresas precisam repassar ao preço final dos produtos e serviços, tornando a operação mais dificultosa para a venda.

